quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tipologia Textual

Tipologia textual
NARRAÇÃO

Desenvolvimento de ações. Tempo em andamento.

Narrar é contar uma história. A Narração é uma sequência de ações que se desenrolam na linha do tempo, umas após outras. Toda ação pressupõea existência de um persnagem ou actante que a pratica em deteminado momento e em determinado lugar, por isso temos quatro dos seis componentes fundamentais de um emissor ou narrador se serve para criar um ato narrativo: personagem, ação, espaço, e tempo em desenvolvimento. Os outros dois da narrativa são: narrador e enredo ou trama.
DESCRIÇÃO

Retrato através de palavras. Tempo estático

Descrever é pintar um quadro, retratar um objeto, um personagem, um ambiente. O ato descritivo difere do narrativo, fundamentalmente, por não se preocupar com a sequência das ações, com a sucessão dos momentos, com o desenrolar do tempo. A descrição encara um ou vários objetivos, um ou vários personagens, uma ou várias ações, em um determinado momento, em um mesmo instante e em um fração da linha cronológica. É a foto de um instante.

A descrição pode ser estática ou dinâmica.

A descrição estática não envolve ação. Ex: Uma velha gorda e suja.

A descrição dinâmica apresenta um conjunto de ações concomitantes, isto é, um conjunto de ações que acontecem todas ao mesmo tempo, como uma fotografia.
DISSERTAÇÃO

Desenvolvimento de idéias. Temporais/Atemporais.

Dissertar diz respeito ao desenvolvimento de idéias, de juízos, de pensamentos, de raciocínio sobre um assunto ou tema.

Quase sempre os textos quer literários, quer científicos, não se limitam a ser puramente descritivos, narrativos ou dissertativos. Normalmente um texto é um complexo, uma composição, uma redação, onde se misturam aspectos descritivos, com momentos narrativos e dissertativos e, para classificá-los como narração, dissertação ou descrição, procure observar qual o componente predominante.

Fonte: www.concursospublicosonline.com
Tipologia Textual

Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em caracterização) e dissertação (base em argumentação).

Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características. Para fazer um breve resumo, pode-se considerar as proposições a seguir:
Narração

Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.

Exemplos

Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada...
Descrição

Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos.

Exemplos

Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.
Observação

Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.
Dissertação

Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico.

Exemplos

Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil. Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior.

Fonte: pt.shvoong.com
TIPOLOGIA TEXTUAL
1º. NARRAÇÃ

É o ato de se contar um fato, criar uma história e, para criá-la, há a necessidade de descrevermos locais, personagens, detalhes, objetos etc. Não há narração que não apresente alguns aspectos descritivos.

- Partes de uma boa narração

A . Apresentação do tempo ( cronológico ou físico ); local; personagem

B . Desenvolvimento do fato ou enredo.

C . Conclusão ( ponto alto dos fatos )

Na narração há sempre alguém que conta o fato, conhecido como NARRADOR.
ELEMENTOS DA NARRATIVA
A . NARRADOR

a) participante ( = 1ª. Pessoa ) b) simples observador do fato narrado ( = 3ª. Pessoa )
B . FOCO NARRATIVO

Maneira como o narrador se situa em relação ao que está sendo narrado: 1ª. Pessoa ( eu / nós ), ou se distancia dela e escreve na 3ª. Pessoa . ( utilização do índice de indeterminação do sujeito – “se” )
C . ENREDO OU AÇÃO

A seqüência dos fatos ou acontecimentos
D . PERSONAGEM OU PERSONAGENS

Pessoas que atuam na narrativa, além do narrador.
E . TEMPO

A extensão de tempo cronológico ou psicológico em que tudo acontece: horas, dias, meses, anos ou até minutos.
F . ESPAÇO GEOGRÁFICO

O local onde os fatos ou as cenas acontecem:- o campo, a cidade, a casa, a vila, a estrada, a praia, a rua etc.

OBSERVAÇÃO

Na narrativa sempre há um CLÍMAX ( parte alta, emotiva do texto, onde o leitor deverá entender e aplicar a complicação dos fatos narrados ).
2º. DESCRIÇÃO

Ao contarmos uma história, muitas vezes precisamos descrever uma pessoa, um ser, um objeto, uma cena ou até um lugar, teremos, então, uma espécie de retrato feito com palavras.

Numa descrição podemos encontrar aspectos físicos ( = externos, que são vistos pelo observador ) e aspectos psíquicos ( = internos, que não são vistos pelo observador, mas podem ser sentidos ou percebidos ), principalmente quando se trata de pessoas.

A descrição pode ser SUBJETIVA – apresenta as características externas, mas detalha com mais profundidade as características psicológicas da pessoa, personagem ou animal que se está descrevendo.

Na descrição OBJETIVA predomina a reprodução fiel de um objeto, pessoa, cena, personagem ou animal segundo a percepção individual de quem escreve, destacando-se com exatidão e precisão vocabular todos os detalhes observados.

Observe alguns detalhes descritivos no texto euclidiano na parte O HOMEM, em OS SERTÕES- Euclides da Cunha – págs. 96 – 97 e 98 – Ediouro

“ Canudos, velha fazenda de gado à beira do Vaza-Barris, era, em 1890, uma tapera de cerca de cinqüenta capuabas de pau-a-pique.

Feitas de pau-a-pique e divididas em três compartimentos minúsculos, as casas eram paródia grosseira da antiga morada romana: um vestíbulo exíguo, um átrio servindo ao mesmo tempo de cozinha, sala de jantar e de recepção, e uma alcova lateral, furna escuríssima mal revelada por uma porta estreita e baixa. Cobertas de camadas espessas de vinte centímetros, de barro, sobre ramos de iço, lembravam as choupanas dos gauleses de César. Traíam a fase transitória entre a caverna primitiva e a casa. Se as edificações em suas modalidades evolutivas objetivam a personalidade humana, o casebre de teto de argila dos jagunços equiparado ao wigwam dos peles-vermelhas sugeria paralelo deplorável. O mesmo desconforto e, sobretudo, a mesma pobreza repugnante, traduzindo de certo modo, mais do que a miséria do homem, a decrepitude da raça.”

Emoldurava-o uma natureza morta: paisagens tristes; colinas nuas, uniformes, prolongando-se, ondeantes, até às serranias distantes, sem uma nesga de mato; rasgadas de lascas de talcoxisto, mal revestidas, em raros pontos, de acervos de bromélias, encimadas, noutros, pelos cactos esguios e solitários. O monte da Favela, ao sul, empolava-se mais alto, tendo no sopé, fronteiro à praça, alguns pés de quixabeiras, agrupados em horto selvagem. A meia encosta via-se solitária, em ruínas, a antiga casa da fazenda...”
3º. DISSERTAÇÃO

É um texto que se caracteriza pela defesa ou ataque a uma idéia, a um ponto de vista ou a um questionamento sobre um determinado assunto. O autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos, com dados, o quais utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas idéias.

Consideramos a DISSERTAÇÃO como a discussão ou a explanação organizada de um problema, assunto ou tema.

Para obter-se uma exposição clara, objetiva, ordenada e organizada, uma dissertação pode ser dividida em três partes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO E CONCLUSÃO.

Num texto dissertativo o autor opina, explica, mostra, aponta, tenta convencer o leitor sobre o tema que está expondo e até interpreta suas idéias, defendendo-as com argumentações que fazem do leitor um analista em potencial sobre o texto apresentado. O leitor torna-se um observador analista de um texto.

No texto dissertativo não se criam personagens, nem diálogos; o que interessa é a realidade, é a discussão dos fatos ou da questão, é a opinião individual sobre um assunto, tema ou problema apresentado para ser defendido ou atacado através da escrita, sempre argumentando com prós e contras.
PARTES DA DISSERTAÇÃO
I. INTRODUÇÃO

O autor apresenta o assunto que vai discutir, dá a idéia inicial.
II. DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO

É a parte em que o autor desenvolve um ponto de vista, sempre argumentando, citando exemplos, fornecendo dados; é o posicionamento do autor frente ao tema, os porquês, os prós e os contras.
III. CONCLUSÃO

É a parte em que o autor dá um fecho coerente com o desenvolvimento e com os argumentos apresentados. Em geral, retoma-se a idéia apresentada na introdução com mais ênfase, indicando conclusão.

OBSERVAÇÃO

O texto dissertativo requer uma linguagem séria, exata, sem rodeios, porque o leitor tem que ser convencido pela força dos argumentos apresentados pelo autor, por isso deve ser impessoal.

Cada parágrafo que compõe um ou mais períodos de uma dissertação deve ser claro, preciso, ligado aos outros com COESÃO , através de conjunções ( = conectivos) que formação a cadeia fluente do discurso.

Dissertação é a discussão organizada de um problema. Ninguém tem condições de discutir, nem muito menos de discutir organizadamente, sem antes ter obtido informações, sem antes ter analisado, sem antes ter formado uma opinião sobre o assunto, por isso devemos ler muito sobre temas variados para podermos criar uma dissertação perfeita.

Fonte: www.casaeuclidiana.org.br

Tipologia textual

Tipologia textual é a forma como um texto se apresenta.

As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, exposição, injunção, diálogo e entrevista.
Descrição

Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objecto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjectivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstracta, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade.
Narração

Modalidade textual em que se conta um facto, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objectos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis como o Capuchinho Vermelho ou a Bela Adormecida, até às picantes piadas do quotidiano.
Dissertação

Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de ideias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. Presença de estrutura básica: apresentação da ideia principal, argumentos, conclusão. Utiliza verbos na 1ª e 3ª pessoas do presente do indicativo. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no que toca às suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco do seu temperamento, numa espécie de psico-técnico.
Exposição

Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, avalia, reflecte. A sua estrutura básica é formada por: ideia principal, desenvolvimento, conclusão. Faz uso de linguagem clara, objectiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do indicativo.
Injunção

Indica como realizar uma acção; aconselha. É também utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objectiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do futuro do presente.
Diálogo

Materializa o intercâmbio entre personagens. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomas.

Fonte: pt.wikipedia.org

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