
quarta-feira, 29 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Relatório do 12º encontro.
As cursistas exploraram os incentivos encontrados por um jardineiro para que ele tenha sempre um jardim saudável. Houve a socialização das atividades e o principal problema observado foi a ausência da família na vida escolar dos filhos.Encerramos a dinÂMICA com a música Sementes do Amanhã de Gonzaguinha.
Lemos o artigo de Virgílio Vasconcelos Vilela o qual ilustra estratégias para enriquecer o aprendizado. Vimos e discutimos as estratégias de leitura e o quão importante é definir os objetivos e as finalidades da leitura: ler para que? Aproveitando o gancho, discutimos uma reportagem publicada em novembro se 2006 na revista Mundo Jovem: o que ler e porque ler o qual ressalta a importância do professor como incentivador da formação do aluno-leitor.
Após ler, elaboramos um resumo das Unidades 15 e 16 enfatizando os pontos mais importantes de cada unidade.
Seguem alguns pontos relevantes:
Unidade 15 - Mergulho no Texto.
'' A leitura nem sempre é prazer, viagem ou magia. A leitura implica esforço, disposição. Conquistamos essas habilidades com trabalho. Lemos sempre para alguma coisa: para ver se interessa continuar lendo; para procurar uma informação determinada, para seguir instruções, para obter uma informação de caráter geral, ler pra revisar um escrito próprio, ler pro prazer, para comunicar um texto a um auditório, para praticar a leitura em voz alta, para verificar o que se compreendeu, ler para aprender.''
Passos para uma boa leitura:
- Ajudar o aluno a interrogar-se
- Estabelecer a estrutura do texto lido
- Ler para aprender
Unidade 16 - Produção Textual - Crenças, Teorias e Fazeres.
Para desenvolver a escrita, faz-se necessário ensiná-la e praticá-la. Leitura e escrita estão interligadas.
A escrita é uma atividade comunicativa que está diretamente relacionada a situações sociocomunicativas.
A diversidade de gêneros amplia o conhecimento e favorece a comunicação leitor-escritor.
A escrita está relacionada às práticas orais e de leitura.
Dimensões da Situação Sociocomunicativa Para o Planejamento E Avaliação de Atividades De Escrita:
1 Consciência da audiência;
2 Relevância do conteúdo;
3 Sequência da informação;
4 Nível de formalidade;
5 Função de Comunicação;
6 Convenção (Formato do documento)
''(...)'' Feito nave me transporta
Vira chave, abre porta
Cerra grade, quebra, entorta
Sua tinta me libera.
Eu é que pergunto para a caneta - Gabriel o Pensador
Concluimos que a grande parte dos alunos resiste à leitura pois quer tudo pronto e não tem paciência de procurar; não mostram o prazer na descoberta. Nós como professores temos por obrigação criar meios e estratégias que os levem a perceber como é importante a leitura em nossas vidas.
sábado, 11 de julho de 2009
Retirado do ótimo site : Construir Notícias.
A leitura em sala de aula
Dileta Delmanto
O conceito de letramento considera os graus de intimidade do indivíduo com usos e funções da escrita e da leitura. Quando alguém sabe ler, mas só consegue compreender textos muito simples, essa pessoa pode estar alfabetizada, mas tem um nível de letramento muito baixo.
Esse nível aumenta à medida que se aprende a lidar com variados materiais de leitura e de escrita. Quanto mais textos alguém é capaz de ler e entender, mais letrado se torna. É importante auxiliar os alunos a desenvolverem procedimentos que caracterizam um bom leitor, tais como:
- Voltar várias vezes ao texto para localizar uma informação ou responder questões suscitadas durante a leitura.
- Inferir significados das palavras pelo contexto.
- Observar indicadores como título, ilustrações, subtítulos, autor, gênero, disposição espacial do texto, veículo, considerando-os como elementos para atribuição de sentido.
- Ler procurando reconhecer a finalidade do texto e as intenções do autor.
- Relacionar o conteúdo do texto à vivência de cada um. Nesta época de profundas transformações em que vivemos, a escola precisa, mais do que nunca, fornecer ao estudante os instrumentos necessários para que ele consiga buscar, analisar, selecionar, relacionar e organizar as informações complexas do mundo contemporâneo.
Esse papel da escola ganha relevância em um país como o nosso: para muitos, fora da escola, são poucas as oportunidades de contato com a leitura para informação, para exercer minimamente a cidadania e para entretenimento.
Por isso, entre outros papéis que deve desempenhar, a escola precisa se preocupar cada vez mais com a formação de leitores. Mas com que tipo de leitores? Que sejam capazes de mobilizar que tipos de procedimento e habilidade? Que atividades devem ser selecionadas para que os alunos desenvolvam as capacidades envolvidas no ato de ler?
Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que não basta ensinar a ler e a escrever: é necessário desenvolver o grau de letramento dos alunos, dirigindo o trabalho para práticas que visem à capacidade de utilizar a leitura (e a escrita) para enfrentar os desafios da vida em sociedade e, com o conhecimento adquirido, continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida.
Para isso, é fundamental propor trabalhos com os diferentes gêneros que circulam na sociedade1 , mas sem deixar de criar situações que permitam aos alunos desenvolverem as diferentes capacidades envolvidas no ato de ler. Além de ensinar a ler as linhas, é necessário desenvolver a capacidade de ler nas entrelinhas e de ler para além das linhas2 , isto é, devemos ensinar, avaliar e cobrar capacidades leitoras de várias ordens: capacidade de decodificação, de compreensão e de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto, como sugere Roxane Rojo³.
Se, ao propor atividades de leitura, procurarmos contemplar essas diferentes ordens, nossos alunos serão capazes não apenas de localizar informações, mas de relacionar e integrar partes do texto, de refletir sobre os seus sentidos — captando as intenções de pistas deixadas pelo autor — de deduzir informações implícitas, de perceber relações com outros contextos, assim como de gerar mais sentidos para o texto e de valorar o que leem de acordo com seus próprios critérios.
Parece complicado? Os exemplos apresentados a seguir mostram algumas das capacidades de leitura utilizadas no dia a dia.
Antes da leitura
Identificar as finalidades da leitura (com que objetivos se vai ler): para procurar informações por prazer, para conhecer determinados assuntos, para atualizar-se, para seguir instruções, para revisar o próprio texto.
Antecipar ou predizer: antecipar as informações que podem estar no texto a ser lido a partir do título, do tema abordado, do autor, do gênero textual; antecipar o tema ou a ideia a partir do exame de imagens (fotos, gráficos, mapas, tabelas, ilustrações).
Ativar conhecimentos prévios: incentivar os alunos a exporem o que sabem sobre o assunto/conteúdo e/ou a forma do texto.
Durante a leitura
Inferir: construir o significador de palavras ou expressões a partir do contexto da frase; tirar conclusões que não estão explicitadas, com base em outras leituras, experiências de vida, crenças, valores...
Levantar e checar hipóteses: formular hipóteses a respeito da sequência do enredo, da exposição ou da argumentação; confirmar, rejeitar ou reformular hipóteses anteriormente criadas.
Perceber as implicações da escolha do gênero e do suporte: relacionar o gênero escolhido com as intenções do autor; estabelecer relação entre suporte e organização textual.
Localizar informações (explícitas ou implícitas no texto): situar quem é o autor, de que lugar (físico/social) escreve e em que época, em que situação escreve, com que finalidade; em qual portador o texto foi publicado (jornal, revista, livro, panfleto, folheto); localizar informações importantes para a compreensão do texto ou para fins de estudo; identificar palavras-chave para a definição de conceitos; localizar informações relevantes para determinar a ideia central do texto; relacionar informações para tirar conclusões.
Depois da leitura
Extrapolar: ir além do texto; projetar o sentido do texto para outras vivências e outras realidades; relacionar informações do texto ao conhecimento cotidiano.
Apreciar criticamente o texto (estética, afetiva, ética...): avaliar as informações ou opiniões emitidas no texto; avaliar recursos estilísticos utilizados; estabelecer relação entre recursos expressivos e efeitos de sentido pretendidos pelo autor.
Fonte: Na Ponta do Lápis. Almanaque do Programa Escrevendo o Futuro. Ano III. Nº 7. Agosto de 2007.
¹ Ver Na Ponta do Lápis, n. 4, p. 6. Na comunidade virtual do Programa Escrevendo o Futuro (www.escrevendoofuturo.org.br), você encontrará muitos e interessantes textos sobre o assunto.
² Três momentos da escola clássica apontados por Ezequiel Theodoro da Silva em De Olhos Abertos (São Paulo: Ática, 1991).
³ Letramento e capacidade de leitura para a cidadania.Texto produzido para o Cenpec em 2004.
Dileta Delmanto
Mestre em Língua Portuguesa e autora de livros didáticos.
Relatório do 11º encontro

Iniciamos nossos trabalhos com a Dinâmica da Fotolinguagem. As cursistas teriam que escolher duas figuras dentre as apresentadas e responder questões tais como:qual a ligação entre elas?, Por quê as escolheu?...etc.
Depois fizemos a leitura de um texto suplementar que aprofundava alguns pontos tais como: alfabetismo e letramento, inferências, coesão, coerência, linhas, entrelinhas...etc.
Chegou a hora de mostrar os pontos positivos e negativos da aplicação dos planos para os alunos em sala de aula.
A primeira a apresentar a sua aula foi a cursista Kenia. Ela é muito criativa e canta como um rouxinol, por isso sempren usa a música em suas aulas. Aproveitando a música Baião ela explorou outros ritmos, criou paródias, convites e textos sobre festas que são destaques em nossa região. Um show!!!
A grande maioria dos alunos realizou as atividades com facilidade e os que apresentaram dificuldades foram atendidos individualmente e contaram com a ajuda dos colegas de classe.
Beatriz explorou rótulos, bulas e a importância de saber interpretá-los. Pediu para que os alunos trouxessem rótulos de casa , trabalhou palavras as quais eles não conheciam: supérfluo, validade, SAC, ... e, depois pediu para que eles escolhessem um produto, ilustrassem e o discrevessem. Alguns alunos apresentaram dificuldades e fizeram a reescrita.
Já, a cursista Edisséia a cada dia se supera. Começou o Gestar um tanto desmotivada e hoje apresenta planos elaborados.
Edisséia ampliou fotos de várias festas populares , explorou-as e depois pediu que os alunos produzissem textos em duplas discorrendo a importância das festas em nossas vidas.Show! No próximo encontro estudaremos a unidade 15. Até lá!!!
quarta-feira, 1 de julho de 2009

"Para compreender bem um texto não basta soletrar letras, ler palavras ou frases que o compõe. É indispensável a inserção culturas do leitor, por isso alfabetizar é um ato bem maior, não pode depender apaenas da pequenez de uma cartilha."
Hélio Consolaro
Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que, mesmo com a capacidade de decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças e textos curtos; e os números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações matemáticas. Também é definido como analfabeto funcional o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos, embora essa definição não seja muito precisa, já que existem analfabetos funcionais com nível superior de escolaridade.
Texto interessante:Analfabetismo Funcional- Celso Antunes.
Relatório do 10º Encontro.

Iniciamos nossos trabalhos numa noite fria de segunda- feira com a leitura de alguns textos sobre alfabetização e letramento a pedido das cursistas.
Após a leitura de um deles:Analfabetismo Funcional,fizemos a dinâmica Toró de Parpite, onde, baseados no texto lido encontramos palavras-chave para designar as características de Alfabetismo e Letramento.
Lemos e comentamos a Unidade 14, logo apos acrescentando à nossa leitura uma apostila muito bem elaborada de Língua Portuguesa, a qual , de forma simples exemplificava conceitos como:inferência, coesão e coerência,informação implícita e explícita,tema central, marcas da oralidade,causas da má compreensão de um texto...
Depois foi o momento de apresentar os palnos de aula elaborados à partir do filme Narradores de Javé. E que planos!!! É impresssionante como as cursistas se superam na criatividade!!! A cada dia percebe,os que os planos estão maIS criativos, lúdicos e abrangentes...
A cursista Edisséia foi muito aplaudida pois superou suas dificuldades iniciais apresentando um mega plano: explorou a construção de uma nova Javé que proporcionasse um mundo letrado a seus moradores. Explorou também a importância de conhecimento de mundo e da função social de escrita.
A cursista Jane explorou também a função social da escritam explorou o flme trabalhando termos como: sinopse, protagonista, antagonista...(confira no blog da cursista) depois,criou una peça de teatro onde os alunos caracterizados como moradores de Javé davam versões sobre a origem do vale e depositavam no livro gigante confeccionado por ela.
A cursista Kenia também explorou a função social da escrita e a oralidade, a .diferenca entre alfabetismo e letramento. Explorou também outro final para o Vale de Javé caso os moradores fossem letrados.
A cursista Beatriz explorou em seu palno de aula a ambiguidade da fala de Antônio Biá, a oralidade e sua importÂNCIA. Trabalhou a inferência e a ambiguidade de propagandas e músicas como: Olhar 43.
Para o próximo encontro além da oficina teremos uma plenária sobre a Undade 14.